terça-feira, 30 de setembro de 2008

Salada de broto de feijão com cogumelos e tomates


Por Adriana Haddad

Essa semana na aula fizemos um menu muuuuuuuuito light!!!

Eu estava decididíssima a fazer a lasanha de repolho, que por sinal é um escândalo de boa embora pouquíssimo calórica. E para a sobremesa eu tinha uma “na manga”, que é deliciosa, e achei que combinaria bem com a lasanha: banana ao forno com gengibre. Fiquei um pouco em dúvida quanto ao que faria para acompanhar... e a Ana Maria, minha consultora de assuntos urgentes, me aconselhou a fazer uma saladinha... e saiu essa... retirada do restaurante Celeiro, linda e muito boa!

Salada de broto de feijão com cogumelos e tomates

Molho
3 col de sopa de óleo de girassol - 1 col de sopa de óleo de gergelim tostado - 1 col de vinagre de vinho branco - 2 col de suco de limão - 1 col de molho de soja - ½ col de mostarda (preparada) - ½ col de chá de páprica - ½ col de sal

Salada
1 xíc de tomates, sem sementes, cortado em cubos (ou tomates-cereja cortados ao meio) - ¼ de xíc de pimentão verde picado - 250g de broto de feijão ou de alfafa - 100g de cogumelo de paris fresco (ou shimeji) fatiado

Em uma bacia grande, junte os ingredientes do molho. Misture bem com o batedor manual. Junte o tomate, o pimentão e o broto de feijão e misture ao molho (os brotos ficarão embaraçados então mexa bem com um garfo grande). Na hora de servir junte os cogumelos com cuidado para não quebrá-los e sirva imediatamente.

Uma dica para os que não estão acostumados com os cogumelos de paris frescos! Assim que eu me mudei para a Itália eu os desconhecia completamente. Quando comecei a freqüentar a casa de meu amigo Alessandro, me ofereci à mamma Jolanda para ajudar a limpar os cogumelos. Ela aceitou e já simpatizou comigo logo de cara (esse trunfo eu levo sempre com as "mamma" que amam cozinhar!) Mas me dei mal dessa vez pois enfiei um logo de cara embaixo da água corrente e ela quase desmaiou de desilusão, pois teve que jogar fora o pobre coitado! Na verdade não se lava NUNCA um cogumelo de paris fresco (sujo de terra)... e sim se descasca... basta levantar a pelinha dele que ela se solta facilmente e ele estará pronto para o consumo! Se lavarmos, ao contrário, eles absorverão a sujeira pois são porosos... vivendo e aprendendo, se existe uma outra versão para a limpeza dos cogumelos me perdoem por favor mas desde esse dia NUNCA mais fiz de outra maneira! :)

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Tagliatelle al pesto deconstrutto ou… minha primeira pasta fresca!


Por Luciana Betenson

O blog Quattro Ragazze nella Cucina Italiana, do qual também faço parte, lançou novo desafio: La Pasta. Eis a minha participação!!


Tagliatelle al pesto deconstrutto ou… minha primeira pasta fresca!




Depois de ler tanta coisa legal no blog Quattro Ragazze sobre a pasta fresca, me animei em fazê-la!

Primeiro, a idéia. Como fazer algo gostoso e criativo? Como eu adoro pesto, resolvi fazer algo nesta linha. Mas quis inovar: porque não um pesto “desconstruído”? Isto é, com todos os ingredientes do pesto, mas sem misturá-los em uma pasta. Legal! Depois “viajei” mais um pouco: porque não colocar NA MASSA os ingredientes do pesto??

A idéia parece ótima, mas para quem nunca fez pasta fresca a mão, incluir outras coisas na massa dá mais trabalho... no fim, coloquei alguns pinolis triturados e algumas folhas de manjericão misturados à massa e ficou bonito e gostoso, apesar de complicar um pouco o processo de abrir a massa com o rolo.

Pois é. Abrir a massa. Acreditem se quiser, fui no You Tube e baixei diversos vídeos do tipo “pasta fatto a mano”, “mia mamma fa la pasta” e outros semelhantes!! Parece tããão fácil... hahahahahahahahaaa! Mas vai fazer para você ver!!

Comecei como manda o figurino: coloquei lá o “vulcãozinho” de farinha e abri os ovos no meio. Mas os ovos “fugiram” da cova de farinha e quase fiz um desastre no chão da cozinha... A tão proporção não funcionou: pus 2 ovos para 250 g de farinha e foi pouco. Coloquei uma colher de azeite. Não ficou bom ainda... Mais um ovo... virou uma meleca!! Mais 50 gramas de farinha... aí deu o ponto! No fim foram 3 ovos e 1 col (sobremesa) de azeite para 300 gramas de farinha. Meu Deus, que massa DURA para amassar!! Tô mais acostumada com as massas de pão, tão levinhas... Deixei descansar por 40 minutos. Depois misturei 2 col (sopa) de pinolis triturados e 2 col (sopa) de folhas de manjericão.

Abri a massa com o rolo, jogando farinha, depois fiz como nos vídeos: enrolei a massa em rocambole e cortei fatias, como a gente faz para fatiar couve, sabe? Deu certo, apesar das fatias ficarem com a espessura maio grossa – acho que mais finas só com a prática ou com a máquina de macarrão mesmo.

Cozinhou muito rápido. Depois fiz o molho: ½ xícara (chá) de azeite, 2 dentes de alho fatiados bem fino, o restante dos pinolis (comprei 50 gramas). Mexer um pouco, desligar e jogar sobre o macarrão. Mexer e por fim colocar folhas de manjericão e lascas de queijo grana padano.

Ficou DIVINO!! Eu matei uma “pratada” dele às 5 horas da tarde... que vergonha... Depois fui caminhar para tirar o peso (da consciência, claro).

Olhem só que lindão ficou...

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Visual é (quase) tudo

Por Cozinheiro 171



O Cozinheiro 171, nascido em uma família onde cozinhar sempre foi tradição, desvenda os segredos da culinária para os homens que querem fazer boa figura à mesa.



Pensa bem: qual é a primeira coisa que te chama atenção numa mulher? Bom, se chamou a atenção é porque você viu alguma coisa diferente, não?

Com comida é a mesma coisa: primeiro você vê se é bonito, depois, vê se é bom pra comer (por causa desse comentário devo dormir a próxima semana no sofá da sala...)

Hoje, portanto, vamos dar a dica de dois pratos, na verdade uma entrada e uma sobremesa, que sem a apresentação ficam meio ‘mixos’, mas que nas mãos de um legítimo Cozinheiro 171 viram um banquete.

Antes de mais nada você vai precisar de um cortador para biscoito redondo, destes de meta , com uns 5-6 cm de diâmetro e 4-5 cm de altura.

Aí vão as receitas:

Tortini di Funghi *

Pão italiano já fatiado
Cogumelos frescos (pode ser shimeji, champignom, ou porcini)
1 dente de alho
Salsinha
Manteiga
Sal

Numa frigideira, derreta a manteiga e coloque o dente de alho inteiro esmagado e os cogumelos já lavados e cortados em pedaços pequenos. Mexa, tampe e espere uns 3-4 minutos. Verifique se já estão prontos (eles têm que amolecer). Se já, acerte o sal e depois de apagar o fogo junte a salsinha picada. Retire o alho e reserve.

Com o cortador de metal corte vários círculos de pão e monte “pilhas” de pão alternadas com o funghi.

Leve ao forno até o pão ficar torrado e voilá!!!

Sirva como antepasto ou entrada com uma salada.

Sorpresa di Frutti di Bosco

Sorvete de creme
Morangos ou frutas vermelhas frescas picadas
Suspiro

Pegue o cortador de biscoito (depois de lavados os restos de cogumelo!!??) e coloque em cima do prato em que você vai servir a sobremesa. Peque uns dois ou três suspiros pequenos e esmague com a mão. Coloque dentro do cortador e assente no fundo. Coloque uma camada de sorvete de creme e depois as frutas vermelhas sempre compactando bem. É importante não exagerar na espessura das camadas, pois o ideal é ter no mínimo duas camadas de cada ingrediente, alternados. Retire a forma, segurando o cortador com uma mão e empurrando o recheio com o dedo pra baixo (não tem problema, pois mão de cozinheiro é santa....)

Sirva e aguarde os elogios.

* Outra coisa importante é o nome. O que parece mais gostoso (apetitoso): Tortini di Funghi ou Torrada com Cogumelo?

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Muffins salgados de abobrinha e provolone


Por Adriana Haddad

Estava me organizando para a aula de quarta-feira passada e resolvi procurar um aperitivinho diferente. Não encontrei nada pronto que realmente me inspirasse na quitanda ou no supermercado (acho que estou realmente muito exigente) e resolvi fazer muffins salgados, que são práticos e fáceis de fazer... além de deliciosos. Desta vez escolhi abobrinha e provolone.

Muffins salgados de abobrinha e provolone

1/2 xíc (chá) de farinha de trigo - 1 xíc (chá) de farinha de trigo integral - 4 col (sopa) de manteiga - 1/2 xíc (chá) de leite - 1 xíc (chá) de abobrinha ralada - 2 ovos - 1 col (sopa) de açúcar - 1 xíc (chá) de provolone defumado ralado no ralador grosso - 1 col (sopa) de gergelim preto - 2 col (chá) de fermento em pó - 1/2 col (sopa) de sal

Unte 12 forminhas individuais de empadinha com manteiga e polvilhe com farinha. Derreta a manteiga com o leite. Reserve. Bata os ovos com o fouet e junte o leite com a manteiga. Reserve. Peneire as farinhas, o fermento, o açúcar e o sal. Faça um buraco no centro e despeje a mistura de ovos com leite e a abobrinha ralada e misture com uma colher até a farinha absorver todo o líquido. Adicione o provolone e misture bem. Encha as forminhas até a metade e salpique com o gergelim preto. Leve ao forno por 20 minutos. Retire os muffins da assadeira e espere esfriar.

sábado, 13 de setembro de 2008

Bolinho para aproveitar restos

Por Luciana Betenson

Abro a geladeira e lá estão eles... fechei os olhos e torci para que sumissem milagrosamente, mas nada. Continuam lá me dando calafrios... são os zilhões de ‘tapoés’ e outros modelitos dos famigerados potinhos de plástico, vidro, etc. Dá até medo de saber o que tem dentro deles... Quem não gosta de jogar comida fora e tem a casa cheia sempre, filhos, funcionária que mora em casa, amigos, cachorro, gato e papagaio sabe bem do que eu estou falando! Mas sexta-feira é dia de faxina na geladeira. No final de semana vamos viajar, ou comer fora ou então fazer churrasco ou outra comidinha especial. E na segunda-feira é dia de quitanda e supermercado. Ou seja, a sexta-feira exige medidas drásticas.

Este é um bolinho ótimo para aproveitar restos. O bolinho fez sucesso com as crianças no almoço. No nosso caso, usamos sobras de arroz pronto e de cenoura refogada que estavam na geladeira. Parece esquisito, mas o bolinho ficou macio, cheiroso e delicioso. Agradou em cheio.



Bolinho para aproveitar restos



1 ovo - 200 g de farinha de trigo - 1 col (chá) de sal - 1 col (chá) de açúcar - 1 col (chá) de fermento químico em pó - leite - 1 xíc (chá) de cenoura refogada que sobrou - 1 ½ xíc (chá) de arroz que sobrou - 1 col (sopa) de cebola ralada - 1 col (café) de orégano - 1 col (café) de sal

Fazer a massa da seguinte forma: colocar em uma vasilha o ovo, a farinha de trigo, o sal, o açúcar e o fermento. Acrescentar leite aos poucos até ficar com consistência de massa de pão. Fazer o recheio: juntar os restos do que tiver em casa. Nós usamos arroz e cenoura refogada que tinham sido servidos no almoço do dia anterior. Acrescentar cebola ralada, sal e orégano. Misturar bem todos os ingredientes do recheio. Fazer círculos com a massa e colocar nela o recheio, fechar bem e colocar as bolinhas em uma assadeira. Levar para assar por 15 minutos em forno pré-aquecido.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Tomates recheados leves para o Verão

Por Adriana Haddad

Esta receita de tomates recheados eu comi há muito tempo na casa de uma cara amiga. Era um pouco diferente, mas igualmente saboroso, e achei que combinaria bem com uma moqueca de mandioca porque é levíssimo e a moqueca, mesmo sendo vegetariana, leva pimentão, azeite de dendê e leite de coco, ou seja, pouco leve! Ótimo para este verão que anda fazendo....

Tomates recheados

5 tomates - 1/2 cebola - 2 dentes de alho - 2 col (sopa) de azeite de oliva - 1 xíc (chá) de água - 1 pacotinho de caldo de legumes - 2 pães franceses amanhecidos (usei apenas um) - 1 col (sopa) de salsinha picada - 1 col (sopa) de queijo parmesão ralado - sal e pimenta-do-reino a gosto - azeite de oliva e folhas de salsinha para decorar

Descasque e pique fino os dentes de alho e a metade de uma cebola média. Descasque e pique bem fininho um dos tomates. Leve uma panelinha ao fogo médio, junte metade do azeite e refogue a cebola picada até ficar transparente. Junte o alho picado e refogue por mais 1 minuto. Adicione o tomate picado e refogue até murchar. Acrescente a água e deixe cozinhar por 20 minutos. Corte em cubinhos os pães amanhecidos. Descasque os 4 tomates restantes e corte cada um deles ao meio. Retire as sementes e tempere a cavidade de cada metade com sal e pimenta-do-reino. Quando o refogado de tomate já tiver fervido por 20 minutos, desligue, acrescente o pão e misture bem e coloque o caldo em pó sobre o refogado e misture novamente. Unte uma assadeira retangular com a outra metade do azeite. Disponha as metades de tomate na assadeira e distribua o recheio nas metades de tomate. Misture o queijo ralado com a salsinha picada e polvilhe sobre os tomates preparados. Leve ao forno pré-aquecido para gratinar por 5 minutos. Retire do forno e sirva imediatamente. Se quiser, regue com um pouco mais de azeite e decore com folhas de salsinha :)

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Pão de espinafre e queijo feta

Por Luciana Betenson

Meus queridos cunhados Caroline e Cláudio me emprestaram um livro de pães (The Bread Book da Sara Lewis) que é de dar água na boca. Tem cada receita... e todas acompanhadas da explicação de como fazer o pão à mão ou usando a máquina de pão. Peguei do livro esta receita de pão de espinafre e queijo feta, dois ingredientes que adoro. O queijo feta estava na geladeira há duas semanas pronto para ir para uma salada grega e no fim virou pão. Não me arrependi, ficou muito gostoso. A receita original era Feta and Spinach Twist, mas resolvemos fazer pãezinhos individuais recheados ao invés do “torcido” (tipo 'rocambole') da receita original. Dá para fazer como quiser: 'rocambole', filão grande recheado, o recheio misturado à massa... tudo fica bom.

Não preciso nem dizer que já encomendei um livro destes para mim...

Pão de espinafre e queijo feta

275 ml de água fria – 2 col (sopa) de azeite – 475 g de farinha de trigo – 2 col (chá) de açúcar – 1 ½ col (chá) de sal – 1 ½ col (chá) de fermento biológico – 1 maço de espinafre – 200 g de queijo feta – sal, pimenta e noz moscada

Colocar na máquina de pão no ciclo “massa” os seguintes ingredientes, nesta ordem: água, azeite, farinha de trigo, açúcar, sal e fermento biológico. Deixar a máquina trabalhar a massa. Retirar a massa da máquina e abri-la em uma superfície enfarinhada. Para fazer o recheio: juntar o espinafre cozido e batidinho, o queijo feta em cubinhos, uma pitada de sal, outra de pimenta do reino e outra de noz moscada. Ao invés de fazer o “twist”, filão com o recheio enrolado tipo rocambole, abri a massa em pequenos círculos, coloquei o recheio e fechei-os. Passqi as bolas de massa na farinha e coloquei-as em forminhas de suflê. Deixei crescer por meia hora e assei em forno médio por 20 minutos.

Experimentem! O queijo feta com o espinafre combina muito bem.

sábado, 6 de setembro de 2008

A lista das 100 comidas imperdíveis do VGT

Por Luciana Betenson

O blog inglês Very Good Taste lançou uma lista das 100 comidas - gourmets, do dia-a-dia, esquisitas, nojentas e até comidas que não são exatamente 'comidas' no sentido mais comum do termo - que todo onívoro (lembrando: os onívoros são os animais que se alimentam tanto de carne como de vegetais, ou seja, quase todos nós) deve provar ao menos uma vez na vida. A idéia proposta é que os leitores coloquem em seus blogs a lista indicada, negritando o que já comeram e riscando o que não pretendem experimentar nunca!

Aí vai a minha lista, com traduções e explicações para ajudar os que não falam inglês – desculpem, tradutores profissionais, mas são traduções capengas mesmo... se acharem erros, por favor me corrijam!

Eu já experimentei 53 itens dos 100 propostos. Estão em negrito. Com certeza jamais repetirei a experiência com alguns: carpa, ostras, rabada e os sweetbreads... Em vermelho estão os 7 itens que eu JAMAIS experimentaria - todos os miúdos, além dos insetos e caramujos.

The VGT Omnivore’s Hundred
1. Venison (correção da minha mãe: qualquer carne de caça)
2. Nettle tea (chá de urtiga)
3. Huevos rancheros (ovos rancheiros, típico café da manhã mexicano)
4. Steak tartar (carne de vaca crua picadinha servida com condimentos)
5. Crocodile (carne de crocodilo ou jacaré)
6. Black pudding (salsicha de sangue, preta, semelhante ao chorizo argentino) - NÃO!
7. Cheese fondue (fondue de queijo)
8. Carp (carpa)
9. Borscht
(sopa de beterraba típica polonesa)
10. Baba ghanoush
(pasta de beringela típica árabe)
11. Calamari
(lulas)
12. Pho (sopa de macarrão de arroz, carnes e vegetais bem condimentada, típica vetnamita)
13. PB&J sandwich (sanduíche de pão de forma com manteiga de amendoim e geléia, típico americano)
14. Aloo gobi (mix de batata e couve-flor, bem condimentado, típico indiano)
15. Hot dog from a street cart (cachorro-quente do carrinho da rua)
16. Epoisses (queijo francês de sabor forte, temperado com brandy, de cor alaranjada)
17. Black truffle (trufas negras)
18. Fruit wine made from something other than grapes (vinho feito com outra fruta que não uva)

19. Steamed pork buns (pastel chinês feito bolinho redondo, recheado de carne de porco e cozido no vapor)
20. Pistachio ice cream (sorvete de pistache)
21. Heirloom tomatoes (algo como ‘tomates selvagens’, não cultivados pelo homem, mas que crescem na natureza)
22. Fresh wild berries (frutas vermelhas ‘do bosque’, não cultivadas, como amoras, framboesas, etc.)
23. Foie gras
(fígado gordo de ganso ou pato)
24. Rice and beans
(arroz e feijão!!!)
25. Brawn or head cheese (gelatina feita da cabeça e outras partes do porco) - NÃO!
26. Raw Scotch Bonnet pepper (tipo de pimenta vermelha bem ardida)
27. Dulce de leche (doce de leite)
28. Oysters (ostras)
29. Baklava
(doce árabe feito de massa folhada, mel e pistaches)
30. Bagna cauda (típico italiano, molho quente feito de manteiga, anchovas e alho, para mergulhar vegetais, como um fondue)
31. Wasabi peas (aperitivo de ervilhas passadas em um mix de wasabi e outros temperos)
32. Clam chowder in a sourdough bowl (sopa cremosa de frutos do mar servida em um pão ‘tipo’ italiano, comi em São Francisco nos EUA)
33. Salted lassi (típica indiana, bebida gelada feita de iogurte diluído em água com temperos)
34. Sauerkraut (repolho azedo, típico alemão)
35. Root beer float (drinque gelado de cerveja ‘preta’ com sorvete)
36. Cognac with a fat cigar (conhaque acompanhado de um charuto)
37. Clotted cream tea (chá acompanhado de bolinhos com creme e geléia)
38. Vodka jelly/Jell-O (geleinhas de vodka, como fazemos com pinga)
39. Gumbo (cozido de carne e vegetais condimentado típico do sul dos EUA)
40. Oxtail (rabada)
41. Curried goat (cozido de carne de bode com curry típico caribenho)
42. Whole insects (insetos) - NÃO!
43. Phaal (pode ser o cozido indiano com curry mais apimentado que existe)
44. Goat’s milk (leite de cabra)
45. Malt whisky from a bottle worth £60/$120 or more (uísque de uma garrafa que tenha custado pelo menos 120 dólares)
46. Fugu (o mais raro e caro sashimi, de peixe baiacu, que por ser venenoso é de difícil preparo e pode levar à morte)
47.Chicken tikka masala (típico indiano, frango com especiarias e iogurte, assado no forno tandoor)
48. Eel (enguias)
49. Krispy Kreme original glazed doughnut (donut com açucar ‘espelhado’ por cima da marca Krispy Kreme)
50. Sea urchin (ouriço-do-mar)
51. Prickly pear (tipo de cacto)
52. Umeboshi (ameixa em conserva muito salgada, típica da dieta macrobiótica)
53. Abalone (tipo de molusco considerado uma iguaria)
54. Paneer (tipo de queijo muito usado na cozinha indiana)
55. McDonald’s Big Mac Meal (escolha o número: Big Mac + fritas + refri)
56. Spaetzle
(macarrão com ovos típico alemão)
57. Dirty gin martini
(drinque feito com gin e vermute, com azeitonas e com um pouco do ‘suco’ da azeitona para ‘sujar’)
58. Beer above 8% ABV (cerveja com mais de 8% de álcool na sua composição)
59. Poutine (prato típico canadense, batatas-fritas com molho de carne e queijo por cima)
60. Carob chips (‘gotas’ de alfarroba, uma vagem com gosto semelhante ao chocolate)
61. S'mores (guloseima para comer na beira da fogueira, típica dos EUA e Canadá, marshmellow assado e chocolate 'ensanduichado' por duas bolachas)
62. Sweetbreads (glândula timo, que na Argentina se chama molleja e faz parte da parrillada)
63. Kaolin (Caulim é um minério... diz o autor que está na lista para "testar os limites dos onívoros"...ele diz que caulim é comestível e nutritivo, e que tem um sabor e uma textura únicos... "Não comemos sal?")
64. Currywurst (prato alemão com linguiça de porco e curry)
65. Durian (fruta da Malásia, considerada a fruta mais fedida do mundo, dizem que há uma lei na Tailândia que proíbe comê-la em público)
66. Frogs’ legs (pernas de rã)
67. Beignets, churros, elephant ears or funnel cake (churros ou os nossos ‘sonhos’)

68. Haggis (tradicional escocês, é uma salsicha de tripa recheada com miúdos e temperos) - NÃO!
69. Fried plantain (banana-da-terra frita)
70. Chitterlings or andouillette (prato feito com os intestinos do porco) - NÃO!
71. Gazpacho (sopa fria espanhola de tomates e outros temperos)
72. Caviar and
blini (‘panquequinhas’ com caviar)
73. Louche absinthe (absinto ‘turvado’ com água e açúcar)
74. Gjetost or brunost (queijo marrom típico norueguês)
75. Roadkill (animais atropelados, pode acreditar!) - NÃO!
76. Baijiu (licor destilado chinês)
77. Hostess Fruit Pie (torta de frutas industrializada, marca Hostess)
78. Snail (caramujos, ou escargots) - NÃO!
79. Lapsang souchong (chá preto chinês da região de Wuyi)
80. Bellini (drinque feito com Prosecco e suco fresco de pêssego)
81. Tom yum (um dos mais famosos pratos tailandeses, sopa com frutos-do-mar, cogumelos e ervas)
82. Eggs Benedict (sanduichinho de meio muffin inglês, que é salgado, com bacon, ovo poché e molho holandês)
83. Pocky (biscoito japonês industrializado, da marca Pocky, nada mais que um palito de biscoito mergulhado pela metade em chocolate)
84. Tasting menu at a three-Michelin-star restaurant (menu-degustação em um restaurante 3 estrelas do Michelin)
85. Kobe beef (bife tirado da carne do gado Wagyu, famoso por ser bem marmorizado)
86. Hare (carne de coelho ou lebre)
87.
Goulash (cozido típico húngaro, feito de carne, vegetais e páprica)
88.
Flowers (flores comestíveis)
89. Horse (carne de cavalo)
90. Criollo chocolate (chocolate gourmet feito com grão de cacau criollo, ‘Rolls Royce’ das sementes de cacau)
91. Spam (carne pré-cozida enlatada)
92. Soft shell crab (siri mole)
93. Rose harissa (pasta tipo ‘sardella’, em lata, feita de pimentas chilli, tomates e condimentos. A Rose Harissa é uma variedade cara que inclui pétalas de rosas)
94. Catfish (bagre)
95. Mole poblano (molho popular da cozinha mexicana feito com pimentas secas, sementes e especiarias)
96. Bagel and
lox (bagel com salmão defumado)
97.
Lobster Thermidor (prato típico francês, lagosta gratinada com um molho cremoso)
98.
Polenta
99. Jamaican Blue Mountain coffee (um dos mais caros cafés gourmets do mundo, produzido na Jamaica, são a base do licor Tia Maria)
100. Snake (carne de cobra)

Nunca vi alguém gostar tanto de curry, pimenta e de miúdos de animais!!

E vocês, o que comeriam? ;)

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Um suco fresquinho e divino...


Por Adriana Haddad


Ultimamente todas as minhas “meninas” estão se achando gordinhas (inclusive e principalmente eu) e já tinham me pedido um suco no lugar do vinho nas aulas das quartas-feiras... Resolvi então fazer um de improviso que teve um resultado fantástico, não sei nem como batizá-lo, confiram.

Suco Light de Verão

1 abacaxi pérola - 5 talos de couve - 1 pedaço de 5 cm de gengibre fresco - 2 xíc (chá) de hortelã fresca - 4 copos de água

Corte o abacaxi em pedaços, descasque e corte o gengibre em pedaços, rasgue a couve em pedaços e bata tudo junto com a hortelã e a água no liquidificador. Coe porque fica muito grosso por causa dos talos da couve. Tem bastante fibras e vitaminas e o sabor é maravilhoso!!!

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Um patê de abacate diferente

Por Adriana Haddad

Eu sempre compro abacates, mas não sei se é coincidência, jamais achei um maduro para comer no dia... e nunca amadurecem no dia que eu tenho uma forte inspiração... Finalmente consegui comprar um maduro na terça-feira à tarde... e então pude preparar esse patê de abacate com pistache e páprica picante!! Ficou delicioso, a doçura e textura do abacate com o sabor exótico dos pistaches, combinados com a páprica picante... hummmmmmmmm! E é muito fácil de fazer... aí vai a receitinha.

Patê de abacate com pistache e páprica picante

500 gr de abacate - 125gr de queijo cremoso, tipo catupiry, requeijão ou cream cheese (eu usei requeijão, um pote) - 1 dente de alho - 1 cebola - 2 colheres de pistaches triturados (eu usei inteiros) - 1 col (café) de páprica picante - sal a gosto

Bater todos os ingredientes, menos a páprica e os pistaches, no liquidificador até obter um creme grosso. Forrar uma forma com filme plástico (eu fiz em 2 ramequins) e colocar primeiro a páprica, depois os pistaches bem juntinhos e depois o creme, com cuidado para não formar bolhas. Levar a geladeira por pelo menos por 3 horas. Dá para preparar na véspera. Tome muito cuidado na hora de desenformar, segure o filme plástico na parte superior e delicadamente vá tirando primeiro dos lados e por último de cima. Ficou delicioso com torradinhas, mas acho que também ficaria com "doritos"...